Para fechar o mês de março, quando é comemorado o Dia Internacional das Mulheres, trazemos mais uma notícia boa que reforça a postura proativa da Medral no estímulo ao crescimento da força de trabalho feminina em suas atividades. “Quase metade da turma atual do Programa Jovem Aprendiz é formada por mulheres”, conta Solange Venâncio, assistente de Diversidade. A turma que começou em outubro do ano passado, tem 20 alunos, dos quais 08 são jovens mulheres que querem entrar no mercado de trabalho como eletricista.

“Tudo que a gente precisa é ter alguém que acredite na nossa capacidade, nós mulheres somos capazes de qualquer coisa”, é com essa afirmação que Vitória de Araújo de 20 anos começa a contar sobre a sua experiência no curso de formação de eletricista subterrâneo.

Outra jovem mulher que “se encontrou” na possibilidade de ter uma nova profissão foi Karla Oliveira. Com 20 anos, Karla trabalha como trancista (termo para quem faz tranças nos cabelos), mas se sente motivada com a nova oportunidade e conta que se tudo der certo, pretende seguir carreira.

Mesmo no século XXI mulheres ainda encontram dificuldades e muito preconceito na hora de escolher uma profissão. Essa dificuldade às vezes se manifesta dentro de casa, quando pais, irmãos, tios desacreditam e até mesmo desestimulam as meninas a buscarem caminhos considerados mais comuns aos meninos. Ainda é assim nas brincadeiras, na escolha das roupas, na hora de decidir qual profissão seguir. “Meu pai até apoiou, mas minha mãe achou que eu era maluca”, conta Débora de Lima, 21 anos, que também está nesta turma do Programa Jovem Aprendiz, “mas, no final, minha mãe sabe que eu posso fazer o que quiser”. Vale contar que a Débora já é formada em mecânica de motocicleta.

Esse trio de jovens mulheres é o retrato da luta e da força feminina na conquista de novos espaços. Elas representam a revolução feminina, determinadas a fazer a diferença.